A dona de casa Josefa Reis dos Santos, de 76 anos, reside no povoado Água Fria, em Salgado. Cardiopata há 17 anos, ela deu entrada no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) no último sábado, 26. Um dia após ser atendida na unidade, dona Josefa foi encaminhada, já com o quadro clínico estabilizado, ao serviço de cardiologia do Hospital Cirurgia (HC), referência na área e equipado com uma UTI cardiológica completamente reestruturada pelo Governo do Estado em 2007.
"Desde que chegamos estamos sendo bem atendidas. Minha mãe já se sente muito melhor e quer ir para casa", disse nesta terça-feira, 29, Elza Dantas Santos, filha da paciente. Assim como aconteceu com dona Josefa, outros pacientes que chegam ao Hospital de Urgência de Sergipe têm recebido o devido atendimento emergencial e sido encaminhados a outras unidades hospitalares de acordo com seu quadro clínico e o tipo de atendimento de que necessitam. É a chamada regulação.
O trabalho tem permitido o esvaziamento dos corredores dos Pronto-Socorros Adulto e Infantil do HUSE desde a segunda quinzena de dezembro. Juntos, os dois PS chegavam a abrigar até 150 leitos extras no início do ano passado. Dentre outros fatores, a regulação tem sido possibilitada pela reestruturação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) e da rede hospitalar do Estado, que reassumiu o comando dos hospitais regionais de Nossa Senhora da Glória, Nossa senhora do Socorro, Itabaiana e Tobias Barreto, além do hospital de pequeno porte de Ribeirópolis.
"Encontramos o atendimento hospitalar em Sergipe fragmentado, sem um conceito de rede integrada que pudesse oferecer resolutividade à população. Depois de um ano de trabalho intenso, já podemos encaminhar as pessoas para os devidos locais de tratamento, evitar superlotação no HUSE e fazer dele de fato uma referência para urgências e emergências", avaliou o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho.
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